quinta-feira, 21 de junho de 2012

Rio + 20?


Que enorme decepção é esse assuntão do momento. Infelizmente o ser humano prova mais uma vez que é mestre nas "artes cenicas" e em olhar para o próprio umbigo, pois conteúdo mesmo...
Depois de jogar na natureza a sentença de morte de um lixo que vai durar 20, 30, 50 mil anos e até mais para ser metabolisado, depois de concluir que o que não volta a seu ciclo representa um câncer que tem por única função causar desajustes muitas vezes irreverssíveis para o planeta - pois aquilo que só ocupa espaço e não contribui com o equilíbrio natural que um Engenheiro Maior fez, só pode causar caos, depois de mexer num ciclo perfeito de maneira inconsequente e injusta: vamos fazer o "Rio + 20"!
          Antes tivessem estudado como funciona esse ciclo perfeito, antes tivessem tido olhos um pouco mais "panteístas" para enxergar valor ao que sempre teve, antes tivessem sido humildes pra reconhecer que não tinham condições (técnicas mesmo) para mexer naquilo que é perfeito, tivessem concluído que o capital nunca pagará pelo incomensurável valor da natureza e lembramdo que somos criaturas dela e consequentemente afetados também...mas o que importa é que não vou precisar lavar o copinho descartável mesmo que depois vire um nó de uns 500 anos ou mais pra natureza (e pra nós).
          Então o "circão" está armado - aqui, lá e acolá, bem distribuido, vamos mostrar nossa diversificação, mapear a "Cidade Maravilhosa". Vamos convocar a "Liga da Justiça". Com a  palavra nossa presidenta: "estamos preparados para enfrentar os desafios da situação atual mundial". Com a palavra a ONU (Ban Ki-Moon): "estamos fazendo história". Entre tantos outros comentários e documentos fica a ilustre pergunta: "quem vai pagar a conta da tecnologia para um mundo mais verde?" Com certeza só mesmo as "artes gráficas" para esclarecer pois se ainda não se percebe a gravidade do problema, consequencias e solução, só desenhando mesmo; trágico ou comico?
          O medo é tanto de parar de "desvestir um santo para vestir outro" (o bolso) que o que era pra ser o  racional rugido de um leão não passou de um inócuo miado de um gatinho; afinal de contas, apesar de todos os pesares já experimentados por nós e pela natureza, esta parece ter menos valores do que o que se coloca no bolso (...)
           Não esquecendo que tudo acabou com um glamouroso jantar com show para os convidados da "Liga da Justiça" cantarem "foge foge mulher maravilha..."
É Festa!



Somos a perfeita junção de peças que sempre existiram, nada é criado e sim montado e desmontado como o fez o Engenheiro Maior, e Albert Eisntein explicou. Com certeza se o Premio Nobel fosse vivo, diante de toda essa realidade com parâmetros tão distorcidos, ele não mostraria só a língua para o "circo" todo mas o dedo do meio também.
          


Abraços
      Maila A.S.